Israel é…

Por Natalie Portman

Aonde eu nasci. Onde eu chupei meu primeiro picolé e usei adequadamente o banheiro pela primeira vez. Onde muitos dos meus amigos de 18 anos gastam suas noites em bunkers dormindo vestidos com seus capacetes. Onde segurança particular é o único emprego com excedente. Onde desertos florescem e histórias de pioneiros são sentimentalizadas. Onde um espinhoso e lindo cacto é o símbolo do idealismo israelense. Onde imigrar para Israel é chamado de “ascender” e emigrar de Israel é chamado “decrescer”. Onde meus avôs não nasceram, mas aonde eles foram salvos.

Onde o ano passa com as temporadas das oliveiras, das amêndoas, das tâmaras. Onde os transgressivos pratos de porco ou camarão proclamam um desafio para um cardápio de Jerusalém. Onde, apesar de substanciosa exceção, secularismo é uma regra. Onde o vinho é religiosamente doce. Onde “casas árabes” é um termo imobiliário com nenhum senso de ironia. Onde existe um material infinito de humor negro. Onde existem incontáveis palavras para “incomodar”, mas nenhum ainda para “agradar”. Onde o riso é a moeda; piadas, a religião. Onde partidos políticos se multiplicam mais rápido que a população. Onde se tornar religioso é descrito como “retornando para uma resposta” e tornar-se secular “retornando para uma pergunta”.

Onde seis cidadãos ganharam o “Prêmio Nobel” em 50 anos. Onde o primeiro que ganhou um ouro Olímpico foi em 2004 por navegação à vela (um israelense também ganhou o bronze em judô). Onde existe neve duas horas ao norte e hamsin (vento do deserto) duas horas ao sul. Onde a Moisés nunca foi permitido caminhar, mas cujas ruas nós poluímos. Onde a língua na qual Abraão falou para Isaac antes dele ir para sacrificá-lo foi ressuscitada para incluir palavras para “suéter” e “schadenfreude” e “guerra química” e “coletiva de imprensa”. Onde os almuadem cantam e os sinos das igrejas soam e os shofares livremente choram no Muro. Onde os feirantes barganham. Onde os políticos barganham. Onde um dia haverá paz, mas nunca ficará quieto. Onde eu nasci; onde meu interior recusa abandonar.

Fonte: Jornal Ale

Alucinante, excitante e obsessivo

Uma das maiores atuações de Natalie Portman desde V de Vingança

Está simplesmente perfeita no filme Cisne Negro, a atriz realmente sentiu a personagem, e é uma forte candidata ao Oscar de 2011,  lembrando que ela já levou o Globo de Ouro pelo mesmo filme, seria uma das melhores injustiças do Oscar se Nathalie não levar a estatueta para casa no próximo domingo. Estou torcendo muito.

A ambição de Nina para ser tornar a nova Rainha Cisne é aterrorizante, de menina doce da mamãe a uma garota negra que não medi esforços para conseguir seu objetivo. Em muitas partes do filme ela menciona como é importante se obter a perfeição, essa obsessão a faz ter dupla personalidade (Cisne Branco e Cisne Negro) ao longo da película.

A busca insaciável pela perfeição mexe com a mente das pessoas, pois é uma busca infinita, sem ponto de parada e que nunca é obtida. Nina queria que seu espetáculo fosse primoroso, por isso fez exatamente tudo o que se conta na história do Cisne original.

Tive o sonho mais maluco na noite passada sobre uma menina que se transformou em um cisne, mas o seu príncipe se apaixona pela garota errada…E ela se mata. “Sayers Nina.

O Cisne Negro foi o que surgiu dentro de Nina, pois ela já tinha toda a doçura para ser o Branco, e após muitas tentativas, até então frustradas de seu professor de ballet, ela obtém aquilo que é necessário para ser o Cisne Negro.

Quando percebe que há mais alguém pronta para o papel, a nova dançarina da academia: Lili; Nina nota que sua glória pode ser interrompida, ela começa a ATACAR.

A dançarina se transforma em uma completa neurótica. Muitas ilusões a cercam sua cabeça, fica totalmente agressiva, mas no fim, ela consegue o que quer.

Poucos filmes, nos últimos anos prenderam-me tanto a atenção. Recomendo.

 

 

Estelionatário acusa jornais e exige indenização

Ao ler os jornais O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde, publicados no dia 25 de Fevereiro de 2007, na edição de domingo, Antônio Carlos da Costa Prado diz-se vitima imprensa, e ressaltou que passou pelo maior constrangimento de sua vida. Ambos os veículos de comunicação estamparam em suas capas o adjetivo estelionatário para mostrar ao público ações ilícitas cometidas por Antônio em momentos distintos. Além da matéria, ambos os jornais utilizaram fotos antigas para ilustrar e dar mais veracidade aos pontos apontados pelo jornalista Marcelo Godoy.

Antônio, ofendido com a “acusação” entrou com uma ação de indenização por danos morais contra as mídias impressas. A essência da acusação está diretamente ligada ao uso do adjetivo, o autor da ação enfatiza que a matéria é sensacionalista e que sua imagem foi denegrida pelos tabloides, uma vez que a colocação nas manchetes pode causa várias impressos aos leitores.

No processo judicial, os advogados mostram argumentos para comprovar o erro dos jornais. “Como pode ser rotulado de ESTILIONATÁRIO, uma pessoa que até hoje nunca foi condenado”.

Entretanto, a defesa dos jornais mostrou ao júri provas concisas da culpa de Antônio, por meios de documentos, antecedentes criminais que comprovam os golpes. Até porque haviam notícias veiculadas nos anos 90 com declarações das próprias vítimas. Com essas confirmações, os veículos de comunicação comprovam que não houve lesão por dano moral, pois o autor da ação já havia sido acusado por infringir a lei, ferindo os valores da própria Constituição, lembrando que Antônio aplicou golpes contra instituições, como o Banco Central e Banco do Brasil.

Com todos os pontos mencionados acima, a ação contra O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde, não resultou em indenização, pois o autor do processo foi declarado culpado. E o uso do adjetivo não foi equivocado, pois antes da publicação da matéria houve uma investigação profunda por parte do jornalista autor da reportagem, que teve contato com fontes, como por exemplo, o delegado de polícia Dr. Marco Gomes de Moura, que declara: “Ele está foragido, mas vamos prendê-lo”, essa fala foi de suma importância no andamento do processo, pois partiu de uma fonte qualificada e que estava a par do caso.

Todos os meios de comunicação tem a função de informar a sociedade ao que diz respeito à vida pública de qualquer personagem, que cometa atos contra ou a favor da população. Quando a notícia é devidamente apurada e é comprovado o fato, o jornalista juntamente com quem chefia as reportagens defini como vão veicular a matéria para seu público, procurando expor de maneira clara o fato ocorrido, foi o que acorreu no caso do Antônio Carlos da Costa Prado, na matéria: Estelionatário dizia que representava instituição Suíça. O adjetivo nesse caso não foi equivocado e não exprimiu juízo de valor, e sim foi usado para dar ênfase aos delitos cometidos por Antônio, que usou de artifícios falsos para acusar os jornais, perdeu, e desta vez foi devidamente julgado por pelo menos um dos seus golpes.

Estrangeiros

O amor é natural e real, mas não para você e eu, meu amor.
Somos tão perdidos quanto aos nossos sentimentos, mas não está noite!
Somos tão legais, não há motivos para ficarmos sozinhos está noite.
Você é tão divertido, gosta de rir das minhas piadas, aquelas que ninguém acha graça. Minha mãe diz que somos dois sem rumo. E nós achamos isso tão engraçado.
Olhe para você aí sentando, vivendoda maneira que eles querem,  nós aqui somos estrangeiros, não demostramos emoções a mais do que sentimos.
O amor é natural e real, mas não para você e eu, meu amor.
Casar? O casamento acabaria com tudo. E eu diria: mãe o chão está caindo sobre a minha cabeça! Essa triste noiva, não seria feliz.
Preciso mais do seu amor, preciso que esteja comigo, nos nossos corações pode ser, porque quando um tombar o outro vai lembrar que esta noite é como as outras. Somos tão legais, não podemos passá-la sozinhos.
É tão fácil odiar! Amar é difícil, mas não para você e eu, meu amor, enquanto vivemos da nossa maneira. Não deixe o chão cair sobre a minha cabeça…

A moda é exagerar

Estilo retrô colore as ruas de São Paulo

Atualmente o modo de se vestir é bastante variado, encontramos nas ruas múltiplos estilos, as pessoas misturam peças e criam looks mais glamorosos com o uso de cores e diferentes estampas.

O traje passou a ser algo que agrega tendências, ou seja, as roupas que compõem o visual são aquelas tiradas do baú da vovó misturadas com dicas vistas na internet ou em revista de moda.  As garotas, principalmente, destacam-se uma das outras criando sua proporia moda.

“A misturade acessórios de cabelos, óculos de diversas cores e formas, unhas coloridas, com sapatos casuais compõem meu estilo diariamente, o interessante é que ninguém mais olha com indiferença, sou elogiada”, comenta Glaucia Mello, estudante de inglês.

Telenovelas que abortam outras culturas também influenciam e acrescentam mais opções ao closet das brasileiras, os grandes lenços, saiotes, maquiagem são facilmente vistos nas ruas e essas novas alternativas aumentaram como o sucesso da novela global Caminhos da Índia, exibida em 2009.

Muitos estilistas espiram-se nas tendências que descobrem nas ruas para compor seus desfiles, criando uma situação inversa, as roupas saem das ruas para as passarelas, em outros tempos esse processo ocorria ao contrário.

Cansadas do modismo as pessoas resolveram inovar resgatam trajes, como por exemplo, a calça de cintura alta, que foi uma peça muito utilizada nos anos 80.

“Achava brega quando via fotos da minha mãe usando calças de cintura altas, com a volta da peça, comprei algumas para incrementar meu guarda roupa” afirma Glaucia Mello.

Caso Ghost? Eu tenho um!

Costumo ouvir todos os dias, pelo menos uma vez, suas músicas que me encantam, falo abertamente que ele deve ter sofrido bullying em alguma fase de sua vida, suas letras, quase sempre descrevem o sofrimento.

Eu particularmente gosto, e o comparo com outro grande cantor que infelizmente já se foi: o magnifico Renato Russo.

Embora nunca tenha ido ao show dele, sempre fico impressionada com seu desempenho nos palcos, quando vejo os vídeos,  ele canta com a alma e isso me deixa admirada. É um dos poucos artistas que conseguiu ter suas músicas no top 10 do Reino Unido em três décadas diferentes.

Uma das curiosidades sobre o cantor é que muitos dos seus shows foram interrompidos, pois os fãs invadiaom o palco para agarrá-lo, mulheres e homens ficavam eufóricos para toca o seu herói.

As canções melancólicas do cantor foram, muitas vezes, questionadas, ele  foi chamado de depressivo por boa parte da mídia, mas os fãs, por outro lado destacavam a ironia que ele tratava o amor, zombando e ao mesmo tempo se entregando ao sentimento como qualquer romântico, seja cantor, poeta…

Hoje com 51 anos, Morrissey (Steven Patrick Morrissey), ex-vocalista da lendária banda The Smiths, ainda me deixa arrepiada, brinco dizendo que tenho um caso Ghost com esse que contribuiu com intensidade com o ROCK.

Escrevendo uma nova história

Quantos problemas poderiam ser evitados ser o sistema de educação não fosse tão precário. Quantas crianças brasileiras tem a oportunidade de ter uma vida digna em um país que a EDUCAÇÃO não é tratada como prioridade pelo poder público?

Recentemente assistir um filme biográfico chamado O contador de Histórias, que aliais é um longa metragem brasileiro do diretor Luiz Villaça (2009), a película aborda a história de Roberto Carlos Ramos ou o Contador de Histórias, como é conhecido em Belo Horizonte.

Roberto fazia parte de uma família humilde, sua mãe alimentava o sonho de dar aos filhos uma vida melhor, Roberto como filho mais novo, foi o escolhido para ser encaminhado a FEBEM (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), uma instituição do Estado criada, primeiramente, para abrigar jovens carentes, porém esse sonho não veio a ser concretizar, o local se tornou uma “cadeia” que abriga jovens infratores, e nunca foi um abrigo que possibilitou EDUCAÇÃO aos jovens, no filme O contador de histórias, essa frustração é exposta claramente no personagem Roberto que não aprendeu nada além do que o peso da mão de um adulto em sua face. Infelizmente dentro da Fundação esse era o método de EDUCAÇÃO mais utilizado.

Roberto fugiu várias vezes da Instituição.

A também falta de instrução da mãe de Roberto a fez acreditar que o filho sairia da FEBEM doutor.

A vontade da mãe do jovem foi realizada, mas de outra maneira, Roberto foi adotado por uma pedagoga francesa Margherit Duvas, que ficou fascinada pela mente criativa do garoto, que se abriu quando a moça colocou ao seu lado um gravador que utilizava para guardar as conversas que tinha com as crianças, Roberto adorou a ideia de ter sua voz salva dentro do aparelho, e a pedagoga curiosa pela história de vida de Roberto abriu as portas de sua casa para o menor. Roberto relutou, no início, aos carinhos da francesa, ele ainda não conhecia o amor. Margherit mostrou ao menino a beleza das palavras, deu a ele tudo que mãe não lhe proporcionou.

Roberto se tornou um homem bem sucedido graças à determinação de uma estrangeira que não acreditava que um menor seria um caso perdido. Eles foram para França. Quando voltou ao Brasil, Roberto foi até sua mãe e mostrou a ela o homem que havia ser tornado, um homem bom. Roberto, também, voltou a FEBEM, mas como professor, determinado a retribuir a gentileza que um dia alguém mostrou a ele.


O que aprendi com Felicity

Finalmente, nas férias terminei de ver o seriado que tanto amo Felicity. Ainda me vejo chorando com a exibição do último episódio e meu pai passando pela sala e dizendo que nem é novela pra eu está chorando [risos]. Não lembro de outro programa de tevê que eu tenha me identificado tanto.

Felicity Potter, a personagem principal, me conquistou justamente, por ter em sua essência, algo que também tenho em mim; as dúvidas que a cercam o impulso de continuar sem medo, indo atrás mesmo do que quer; tudo isso criou em minha mente alguns questionamentos após o último capitulo: – Por que temos tanto medo de ir em frente? O medo de ouvirmos NÃO nos faz abandonar os nossos sonhos; mas o quão duro, também, é a dor de se desfazer de um sonho? E quanto tempo se tem para idealizar outro? O receio de seguir em frente que faz muitas pessoas se queixarem da vida que tem.

Felicity me viciou completamente, em cada episódio com seus erros e acertos me vi cada vez mais nela. Quando escolhi fazer Comunicação, e meu pai queria que eu fizesse Direito, lembrei logo dela, o pai dela queria que ela fosse Medica, mas ela bateu o pé e foi fazer Artes. Lembro-me dela nos meus relacionamentos, lembro-me dela nas amizades, acho que sou a Felicity.

Claro, que também erramos, e com esses também crescemos como pessoa.

A escolha dela por Ben, bastante questionada pelo público, eu entendi, o amor falou mais alto e o desafio de conquistá-lo também contribuiu, pois ela é uma mulher que gosta de desafios, com o Noel seria tudo fácil, sem desafios.. Gostei da opção do autor por deixa-la, no fim, com o Benjamin, afinal ela largou tudo para ir atrás do seu grande amor. Espero que eu tenha um final tão fabuloso quanto o dela. Indico o seriado.

“Os humanos nunca entenderam o amor. Quanto é físico, quanto está na mente? Quanto é acidente e quanto é destino? Por que casamentos perfeitos se desintegram e casais impossíveis prosperam? Não sei as respostas nem um pouco mais que eles. O amor simplesmente está onde está”.

para saber: estou lendo o romance A Hospedeira da escritora  Stephenie Meyer, mas conhecida pelos livros da saga Crepúsculo, estou postando este trecho aqui no meu blog, pois ele expressa fielmente meus pensamentos e devaneios atuais.